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O que aprender com um projeto de educação que encarou o desafio de atuar dentro dos Abrigos

Atualizado: 22 de ago. de 2018

“Quero Saber...” é um projeto social de alfabetização em serviços de acolhimento do Instituto UNO, criado em um formato inovador que vem transformando as vidas não só de crianças e adolescentes, mas principalmente de voluntários que se tornam alfabetizadores.



 

Após frequentar por três anos seguidos um SAICA, serviço de acolhimento institucional de crianças e adolescentes vítimas de abandono, violência, negligência, retiradas das famílias de forma temporária ou definitiva, resolvi criar e apresentar à sua direção, com a melhor das intenções, um conjunto de projetos de arte, música, teatro, orientação vocacional, educação ambiental e financeira. Era um arranjo completo fruto da articulação mental, do raciocínio lógico apurado, da capacidade de análise profunda, da criação de cenários e diagnósticos precisos. Foi quando tive o privilégio de ouvir uma grande e dolorosa verdade de sua presidente: “que maravilha, parabéns, somos muito gratos, nem acredito! E ainda com essa qualidade de profissionais! Porém, do que adianta tudo isso se eles não sabem nem ler e escrever o básico? Não aparece nenhum projeto que resolva isso, e só levá-las à escola não está funcionando. Ninguém vem oferecer essa base porque é muito difícil trabalhar com esse recorte da população. E tem mais: aula de reforço não resolve”.


Dolorosa, no caso, foi para mim a vergonha por não ter enxergado o que estava nítido, evidente, gritando à minha frente nos três anos de convívio com eles. Ao invés de me ater ao que eles precisavam, me envolvi com o que eu achava que seria importante, mesmo sabendo que a ajuda só é verdadeira quando tem na bondade sua primeira e única intenção. Aí sim a ajuda se torna capaz de transformar o outro. Este foi o primeiro e é, sem dúvida, o maior dos aprendizados, orientador de todas as nossas ações. Dentro dele, um outro: chega de só saber. Tem é que ser. Viver o que se sabe. Não dá mais para ser de outra forma.


A partir dali foram se materializando muitos outros aprendizados. Um deles, o mais valioso dentre todos os que o “Quero Saber...” nos proporcionou, tenho o dever de compartilhar com você, com os educadores e principalmente com quem ainda não se vê como educador. Ele começa com o contexto que nasce daquele relato fundamentado sobre a ineficácia do reforço escolar. Por que a educação deve estar limitada ao universo escolar e a ambientes de ensino formais? Será que pessoas como eu, que não são pedagogos, professores ou profissionais habilitados, não poderiam se engajar na educação de crianças? Caberia um trabalho com educadores voluntários nos espaços de acolhimento institucional? Daria certo? Abracei as dúvidas e fui em frente. Logo de cara veio a constatação de que a situação naquele abrigo era realmente grave. Mais tarde, teríamos nossa própria estatística que a corroborava: 92% dos maiores de 7 anos acolhidos em todos os 15 SAICAS em que atuamos não são alfabetizados.

No início vimos um cenário tão desesperador quanto instigante. Não é nada difícil compreender que as crianças e adolescentes nessas condições precisam de muito apoio para interromper o ciclo de violência, ignorância e desamor aos quais foram sujeitos e são potencialmente reprodutores. Mas, assumir um projeto de educação como um aliado na tarefa de reverter essa situação já seria algo ousado. E o fizemos ao mesmo tempo que deixamos todos os outros projetos de lado, sem apego, dúvida ou arrependimento. Sem dó mesmo. Naquele ponto, ficar meio lá meio cá nos roubaria parte da enorme concentração de energia sem a qual não teríamos nascido.

“Se as crianças vão para a escola, uma hora se alfabetizam e está resolvido”, cheguei a ouvir. Mas há que se entender a dinâmica desse público e a dos abrigos, o que acontece enquanto estão lá e quais as perspectivas de futuro, tempos, prazos, condições. É complexo, com muitas variáveis incontroláveis e poucas chances de se cumprir com um planejamento individual, embora esse seja sempre muito bem elaborado pelos serviços de acolhimento. Explicar em detalhes todas as nuances desse quadro é algo bem difícil, mas acredite: em todos os sentidos a educação é a mais prejudicada. A escola, garantida a todos os acolhidos, pode fazer muito pouco diante das dificuldades tanto de ordem emocional como de ordem prática. Por exemplo, quem vai na reunião de pais? É muito difícil fazer o caminho mental para enxergar a dimensão do problema. A existência de abrigos até que é bem conhecida. Já seus desafios, não.

O que acontece ou poderá acontecer com as crianças e adolescentes durante o acolhimento? Como entram, como ficam, como saem? Para onde vão? Quando? E como fica o impacto dos problemas relacionados à educação e suas consequências? Desde a alfabetização atrasadíssima ao letramento precário, como evoluem na escola e nos outros ambientes de aprendizagem? E o despreparo ao saírem aos 18 anos como analfabetos funcionais, sem família, sem renda, sem perspectivas claras e com a obrigação de segurar a pesada barra da nova vida com autonomia? Precisam trabalhar, não é? Mas, analfabeto? Adivinhe quem pode estar esperando com uma oferta tentadora, e olha que para começar não tem que saber ler e escrever! Dá um bom dinheiro, prestígio, uma certa autoridade na comunidade e proteção, para citar só alguns benefícios.


Diante de tudo isso, tem como cruzar os braços, dar as costas, fugir da responsabilidade? Dá para não fazer alguma coisa? Naquele momento a resposta veio na hora, sem deixar minha porção racional tomar a frente com suas inúmeras ponderações, comparações, deduções. Ouvi a intuição, e mais do que isso, ouvi ‘o outro’ – lição aprendida e já resolvida naquela hora no que viria a ser meu primeiro exercício de escuta, de entrar no universo daquele que quero ajudar, compreender seus anseios, necessidades, características, e somente a partir daí planejar a ação. Em conjunto com as pessoas perfeitas para aquele momento e que logo entraram na sintonia, encaramos o desafio.


A proposta, a princípio, era muito simples. Levar às crianças com defasagem importante na leitura e na escrita a esperança de poderem fazer parte deste mundo letrado onde vivemos. E o que tínhamos pela frente? De um lado, condições mais do que adversas, possibilidades limitadas, ambientes de aprendizagem extremamente inadequados, pois teríamos que atuar dentro dos abrigos, com públicos sujeitos a oscilações psicoemocionais tão bruscas quanto frequentes, todos com alto grau de defasagem na alfabetização. Como a meta dos abrigos é que a criança volte para a família ou, caso se esgotem essas chances, ir para adoção, as circunstâncias acabam provocando uma verdadeira montanha russa, altos e baixos abruptos na condição psicoemocional. Em um dia, alguém da família reaparece, “ôba! vou voltar!!”. No outro ela desiste ou desaparece. Mais uma rejeição. Logo depois, vem a notícia da possibilidade de adoção, “ufa! enfim estou sendo desejado!”. Ela conhece os adotantes, cria vínculo e esperança, e pouco antes de se mudarem para o novo lar, os ex-futuros pais desistem. E não acaba aí, o sobe e desce continua. O caso é real. Este era, e ainda é, o cenário.


Do outro lado, formou-se um pequeno grupo com uma grande psicopedagoga, a Iza Bambini Vasconcellos, que está na foto acima, que logo de cara deu o tom, a direção e contagiou a todos com a ideia de basear nossa atuação no querer saber das crianças. Nasceu o “Quero Saber...”, acreditando em outros voluntários que vieram sem experiência específica em educação ou alfabetização, muito menos em abrigos, mas que fizeram o projeto tomar forma e nos deram o grande impulso. Criamos, assim, o que temos de mais valoroso hoje: uma tecnologia social especialmente desenvolvida para trabalhar com um modelo único de voluntariado. Através de um processo de seleção extremamente apurado são inscritos 15 a cada 125 candidatos/ano para um Curso de Formação de EcoAlfabetizadores Voluntários de 52 horas/aula, já na sua 11ª edição. Iniciado o trabalho nos abrigos, esses voluntários são assistidos por um sistema de orientação e acompanhamento semanal pelos quase dois anos, período mínimo de compromisso assumido. Tudo realizado por uma equipe de ex-voluntárias que se identificaram com a proposta e com nossos princípios de educação. Encontraram aqui um propósito maior de Vida e migraram para a área da pedagogia, acadêmica e profissionalmente. Fazer o trabalho com voluntários na linha de frente, orientados e supervisionados por profissionais, é a forma que encontramos para quebrar algumas barreiras entre a criança e o adulto. Acreditamos que, para atuar diretamente com as crianças, o efeito da presença de alguém que carrega em si a energia de quem quer mudar o mundo sem pedir nada em troca já possa fazer a criança se entregar às propostas com mais liberdade e confiança.

A verdade é que não enxergávamos a dimensão desse desafio e muito menos o tamanho das adversidades que teríamos que enfrentar para cumprir a promessa feita aos abrigos.


Estamos entrando na casa delas, num horário difícil pois há muitas distrações e tentações como a TV, o videogame, tudo ali perto, às vezes logo ao lado, dá para ouvir os sons da casa toda. Como fica a concentração, condição essencial para o aprendizado nestes casos? Este horário é geralmente reservado para elas fazerem muitas outras coisas livres, afinal já foram para escola, ou como acontece com alguns, “só levaram seu corpo” até lá, pois voltam e relatam que nem sabem muito bem o que foram fazer. Estão cansadas, não necessariamente querem estar ali e ainda não veem o porquê aprender a ler e escrever, o que passou a ser nosso desafio inicial. E estão desacreditadas de si como pessoas capazes de aprender, são estigmatizadas, sofrem preconceito em todos os lugares, na escola inclusive, pois é ela quem ‘apronta’ em todas as aulas, não acompanha, vive distraída.


Me sinto no dever de exemplificar com um dos inúmeros casos que chegam a nós reproduzindo fielmente o relato do menino de 14 anos que voltava da escola arrasado e com dificuldade se abre com nosso educador contando o caso. Sabedor da condição de analfabetismo do aluno, o professor, naquela manhã, em reação ao seu comportamento inquieto e “bagunceiro” num dado momento, o chama na frente da sala e o manda ler um trecho da apostila. Tropeçando nas palavras, se esforçando para reproduzir o que mal entendia, gaguejando, nervoso e envergonhado, o que parecia uma simples punição acabou indo muito mais longe e com mais profundidade. Resultou numa leitura incompreensível para o professor e também hilária aos sarcásticos colegas de classe, nada surpreendente nesta idade, que envergonhou nosso adolescente num episódio que tem um fechamento que me chocou quando ouvi. Do professor para toda a classe, após interromper a tentativa incompleta da leitura e abreviando o tempo daquele constrangimento com o tradicional “pode voltar para a sua carteira”, veio o “estão vendo? Não aprende, não sabe ler, lógico, não presta a atenção na aula, fica zoando” segundo a versão dessa vítima de mais um episódio de intolerância e incompreensão das condições emocionais cruéis em que vive. Sinceramente, eu não duvidei de nada.


Para ilustrar um pouco mais esta situação, lembro que no início fomos visitar as escolas onde estavam os nossos atendidos. Falamos com diretores e coordenadores. Mais de 15. Ouvimos de tudo, desde “que bom que eles têm esse apoio” a “não temos como dar conta mesmo” ou um “vamos tirar essa criança daqui”. Certa vez partiu de uma professora visivelmente abalada emocionalmente um sonoro “ou ele ou eu” dirigido ao diretor. Compreensível, pelo contexto geral daquele caso. No entanto, nos alerta para a gravidade deste problema. Estou relatando aqui parte das adversidades até para que os educadores que nos leem façam uma comparação com seus ambientes em escolas ou centros de ensino, com seus alunos que, por pior que elas possam parecer, mesmos ausentes ou desestabilizadas, têm e estão com suas famílias.


Enfim, teríamos que fazer todas as adaptações, adequações, flexibilizar qualquer formato conhecido de intervenção, exercer a criatividade ao extremo. Assim fizemos e assim fazemos até hoje. Por que as transformações que queremos nas crianças começam dentro de nós, como indivíduos, como grupo, como instituição. Para cada criança, cada adolescente, cada grupo, há um planejamento, uma solução, uma proposta, uma forma de agir, de abordar, de pensar. Porém, e aqui reside uma das grandes forças do projeto, todas as formas se originam em algo que não está na forma, mas é em essência: Princípios. Com eles ou dentro deles, nossas intervenções ficam livres para assumir as mais diversas formas, de preferência as que melhor se encaixarem nos espaços que o educando já abriu por curiosidade, interesses, pelo ‘querer saber’. A forma se molda, mas o princípio permanece lá, preservado, e lá ficará. Ele nos dá a unidade, a coesão. Temos vários princípios, como, por exemplo o Respeito. Por isso, nos concentramos nas virtudes, no conhecimento já tornado consciente pela própria criança, no já familiar a ela, no que já aprendeu. Investimos em ajudá-la a revelar o potencial interno. Vemos claramente que quem enfrenta grandes desafios para se estabilizar emocionalmente, com frequência e intensidade fora do nosso comum, já tem em si próprio o maior dos professores de resiliência. Não olhamos para o que falta, ou o que julgamos que está escasso. Mas jogamos um amplo, intenso e amoroso foco de luz nessa porção viva de cada ser e testemunhamos, a cada encontro, a cada momento com elas, a maior e mais necessária das transformações. As vemos transformar dificuldade em poder de ação. Descrédito e baixa autoestima em confiança. É assim que a criança realmente cresce, enquanto o mundo ao redor continua julgando que ela é ou tem muito pouco, ou que o que sabe é pequeno demais diante do que há para se saber. Cresce da única forma capaz de torná-la independente. Cresce de dentro para fora, apoiada naquele que vai estar sempre lá: seu Ser Interior.

E é também pelo princípio do Respeito que nascem a escuta, a empatia e outras formas interligadas, todas dentro de um.


O que mais aprendemos, queremos e devemos compartilhar?

Assumir o papel de educador já é muito mais do que ensinar, do que transmitir. Para este público, educar precisa ser ainda bem maior que o que se possa imaginar. É preciso se desconstruir, se colocar de forma firme e também humilde no lugar do outro, sentir o que o outro sente para se relacionar sem preconceitos. Colocamos a criança como protagonista de seu próprio aprendizado, como construtora de seu caminho para o conhecimento, desconstruímos antigos paradigmas, tudo muito alinhado com os novos preceitos, tudo certo até aqui. Mas não basta. É necessária uma reflexão interna que antecede a ação. Será que nós, educadores, estamos realmente em sintonia e fazendo isso conosco mesmos? Estamos buscando nos desligar dos nossos condicionamentos, antigas crenças que nos dão tanta segurança e conforto, estamos encarando desafios e exercitando a coragem (agindo com o coração) para aceitar novos conceitos, principalmente se revelarem verdades que poderão não estar ainda dentro de nós? Isso sim transforma Vidas.


A boa notícia é de que tudo isso é possível para qualquer um. Quem já experimentou está adorando! Não imaginávamos que a transformação verdadeira e contundente nas Vidas de tantos voluntários chegaria ao ponto que chegou. Parece que a Educação, quando vivida intensamente, apaixona, eleva, dá respostas aos questionamentos mais essenciais sobre a nossa existência, nossa razão de ser e de estar. E também parece que estamos vivendo um momento de despertar, de buscar o mundo das causas, da descoberta do que nos dá razão de vida. Nesse sentido, testemunhamos um fenômeno bem intrigante: o impacto social do movimento, antes circunscrito às crianças e adolescentes, ganhou uma nova dimensão e está sendo considerado pelos especialistas no setor como extremamente forte e relevante pelos efeitos nos voluntários. Quer ter uma ideia? Dos quase 60 que já passaram mais de um ano conosco, 14 resolveram mudar suas trajetórias profissionais ou pessoais, estão cursando especialização, pós ou segunda graduação em Pedagogia. Considerando que o perfil de quem entra é diverso, entre pessoas de todas as áreas, mais do que consolidados em suas profissões, ouvir testemunhos sobre a importância da experiência na descoberta do que as liberta ou do que acrescenta o que faltava em suas Vidas. É lindo de ver aquelas profissionais de marketing conflitadas, antes em conflito de valores e questionando seus propósitos, se libertando e estando hoje atuando como professoras em escolas com propostas como a nossa. Ou aquela outra que se formou e atua com moda e está esfuziantemente se entregando à nova profissão de educadora. São muitos os casos, um mais inspirador que outro. Se quer saber e sentir uma pequena amostra, dê uma olhada em www.institutouno.org.br/voluntariado.


Neste oitavo ano estamos em 10 abrigos, com pouco mais de 50 crianças e adolescentes no total. São números pequenos se comparados ao desafio que temos, são 120 abrigos só na cidade de São Paulo. E crescemos de forma orgânica, também de dentro para fora pois aqui não há distância entre o falar e o fazer. Damos atenção a cada criança, a cada adolescente, cada voluntário, cada amigo que se aproxima. E é assim que deve ser. Educação para esse novo mundo que estamos construindo não se faz no atacado. E prepare-se pois ela dá muito, mas muito mais trabalho!

O projeto se desdobrou e criamos o “Quero Saber...Mais” para os mais adiantados na alfabetização, “Quero Saber...Valor” de Educação Financeira e “Quero Saber...Cultura”. E o resultado: crianças e adolescentes que tiveram seus processos de ler e escrever acelerados retomaram seus ritmos de aprendizagem e conquistaram as condições mínimas para inserção e aproveitamento em outros projetos fundamentais para sua trajetória já tão irregular. No entanto, o maior valor está mesmo em ajudá-las a reatar o laço rompido com o aprender, fazer as pazes com a atração pelo conhecimento, voltar a gostar do querer e do saber e o mais importante, fazer ressurgir o que estava quase morrendo, a confiança em si.


Trabalhar com essas crianças, esses adolescentes, esses voluntários, tem sido um prêmio. Neles e com eles nós nos re-conhecemos e assim ganhamos, a cada dia, a cada encontro, o melhor das recompensas: a sabedoria interior que nos falta para crescermos, evoluirmos, individual e coletivamente, o que só acontece se vivermos sob princípios tão nobres e absolutos como Responsabilidade, Respeito, Amor.


Sim, Amor. É por aí. Somente por esse caminho. Defendemos, falamos para todos, sem receio de julgamentos, de sermos vistos como simplistas, ingênuos, ou até românticos. Por que é através dele que rompemos a barreira interna para nos desconstruir de nossas crenças antigas, dos apegos, das limitações que nos acompanham até hoje. E é também através dele que rompemos a barreira externa, aquela que nos faz pensar de que somos e estamos separados, divididos, desunidos. Acreditamos que somos todos um, que somos Uno.


Para nós, educar é mais do que tudo uma relação de Amor. É de todos para todos. Por isso, não poderia ser diferente: educar pode e deve ser para você também, por que não? Estamos engrossando um movimento maior que vai transformar a educação numa escala planetária começando pelos seres que nela habitam. A todos os que se posicionaram, deixaram de só teorizar, só discursar e partiram para a ação, e aos que se uniram a este movimento, criadores e habitantes das redes, apoiadores, voluntários, parceiros que nos instruem e nos desafiam, àqueles que nos motivaram a relatar tudo isso neste momento e, principalmente a você, que por algum motivo chegou ao fim deste longo texto, fica aqui minha esperança de ter acrescentado alguma coisa ao seu aprender. Mais do que isso, fica aqui minha Gratidão, uma das mais verdadeiras expressões do Amor.


Rubens Carvalho

Diretor Presidente do Instituto UNO

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